quarta-feira, 3 de março de 2010

Chipsets e placas para o Core 2 Duo, Quad e Celeron



    Tutoriais

    Nos tutoriais anteriores dentro da série sobre processadores, falei sobre os processadores da plataforma Core, que basicamente engloba todos os processadores Intel anteriores ao Core i7 ainda em uso. Concluindo, vamos agora aos chipsets e placas para eles.Carlos E. Morimoto
    01/03/2010


    Nos tutoriais anteriores dentro da série sobre processadores, falei sobre os processadores da plataforma Core, que basicamente engloba todos os processadores Intel anteriores ao Core i7 ainda em uso. No último tutorial estudamos sobre os processadores de 45 nm, que são o fim da linha para a plataforma, marcando a transição para a família Core i7/i5/i3. Concluindo, vamos agora aos chipsets e placas para eles.
    Em 2006 foram lançados os chipsets G965P965 eQ965, inaugurando a linha de chipsets para os processadores Core 2 Duo. Embora os chipsets anteriores, da linha 9xx também ofereçam suporte a eles, muitas placas soquete LGA-775 acabaram incompatíveis devido à deficiências no regulador de tensão, o que frustrou muita gente que pretendia atualizar para a família Core substituindo apenas o processador. Como de praxe, as placas baseadas neles são também compatíveis com os antigos Pentium D e Celeron D em versão LGA775.
    Os três chipsets oferecem suporte a bus de 1066 MT/s, com 16 linhas PCI Express (complementadas por mais 6 linhas na pontel sul) e suporte a até 8 GB de memória DDR2-800 com dual-channel (como sempre, é necessário usar um sistema operacional de 64 bits para acessar mais de 3.5 GB de memória).
    Os três utilizam o chip ICH8 como ponte sul, com 6 portas SATA-300, áudio HDA e 10 portas USB. O ICH8 não oferece suporte a RAID, portas IDE e nem uma interface de rede integrada, o que leva os fabricantes de placas a integrarem estas funções através de controladores adicionais, usando controladores da Realtek para a rede, por exemplo.
    A principal diferença entre o G965, o P965 e o Q965 diz respeito ao chipset de vídeo usado. O G965 é a versão "completa", que inclui um chipset de vídeo GMA X3000. O Q965 inclui o GMA 3000 (sem o "X"), uma versão de baixo custo do X3000, que utiliza uma arquitetura mais simples, enquanto o P965 é a versão sem vídeo onboard.
    GMA X3000 é uma versão remodelada do antigo GMA950, usado nos chipsets anteriores. Ele adotou o uso de uma arquitetura programável (similar à de outros chipsets atuais), com 8 unidades de processamento de shaders e um clock de 667 MHz. O desempenho é ainda muito fraco para rodar jogos atuais, mas ele pelo menos ganhou suporte ao DirectX 9.0c e um desempenho um pouco superior aos antecessores. A Intel se apressou também em incluir suporte parcial ao DirectX 10, com o objetivo de permitir que os PCs baseados no X3000 pudessem rodar o Vista com o Aero ativado, mas na prática o desempenho é muito ruim.
    Ele oferece também suporte a DVI e HDMI, mas a disponibilidade da porta depende do fabricante da placa-mãe, que precisa incluir os circuitos necessários. Apesar do HDMI, ele aina não inclui aceleração para Blu-ray e nem para a maioria dos formatos usados em vídeos HD, se limitando a acelerar vídeos com codificação VC-1 e MPEG2.
    GMA 3000 uma versão de baixo custo do X3000, que utiliza uma arquitetura mais simples, sem as unidades programáveis e com um clock mais baixo, de apenas 400 MHz. O desempenho 3D do GMA 3000 é quase 40% inferior ao do X3000, mas isso não faz tanta diferença assim na prática, já que em ambos os casos você vai acabar optando por uma placa 3D dedicada caso queira rodar qualquer coisa mais recente que o Quake 3.
    Um exemplo de placa baseada no G965 Express é a Asus P5B-VM, uma placa LGA-775 de baixo custo, que oferece um slot PCIe x16, combinado com um slot PCIe x4 aberto, dois slots PCI e 4 slots de memória.
    Uma curiosidade é que embora a placa ofereça um total de 6 portas SATA, apenas 4 delas (as vermelhas) estão ligadas ao chip ICH8. Tanto a porta eSATA no painel traseiro quanto o conector preto em frente aos conectores de som são ligadas ao um chip JMB363, que oferece também um controlador IDE. A Asus optou também por não oferecer DVI ou HDMI, se limitando a oferecer o conector VGA analógico:
    index_html_m3037696a

Memórias DDR3: avanços e popularização


Memórias DDR3: avanços e popularização

Podemos dizer que as memórias DDR2 atingiram seu pico evolutivo nos módulos DDR2-1066, que é o último padrão reconhecido pelo JEDEC. Naturalmente, é possível encontrar módulos mais rápidos no mercado, como os módulos DDR2-1200 "SLI-Ready" marqueteados pela nVidia e os módulos DDR2-1333 (produzidos em pequenos volumes por vários fabricantes), mas eles são consideravelmente mais caros e o ganho de desempenho na prática é pequeno. Oficialmente, eles são apenas módulos DDR2-1066 overclocados, já que não existem padrões para módulos DDR2-1200 e DDR2-1333 certificados pelo JEDEC.
Considerando que em um módulo DDR2-1066 as células de memória operam a nada menos que 266 MHz (uma evolução expressiva em relação aos módulos PC-100 e PC-133 do começo do milênio, onde as células operavam a apenas 100 ou 133 MHz), não é de se estranhar que os fabricantes tenham enfrentado dificuldades a partir daí.
A solução veio com as memórias DDR3, que mais uma vez duplicaram a frequência efetiva dos módulos, realizando agora 8 transferências por ciclo de clock, contra as 4 transferências do DDR2. A grande sacada é que o aumento na frequência é (novamente) obtido através do acesso simultâneo a endereços adjacentes e não através do aumento da frequência real das células de memória, o que permitiu estender o uso das células de 133 a 266 MHz por mais uma geração.
Em um módulo DDR3-1066, por exemplo, as células de memória operam a apenas 133 MHz, com os buffers de dados operando a 266 MHz e realizando 4 transferências por ciclo, resultando em uma frequência efetiva de 1066 MHz. Quando eventualmente forem produzidos módulos DDR3 com células operando a 266 MHz, a frequência efetiva será de impressionantes 2133 MHz.
Inicialmente, os módulos DDR3 foram lançados em versão DDR3-1066 (133 MHz x 8) e DDR3-1333 (166 MHz x 8), seguidos pelo padrão DDR3-1600 (200 MHz x 8). Os três padrões são também chamados de (respectivamente) PC3-8500, PC3-10667 e PC3-12800, nesse caso dando ênfase à taxa de transferência teórica:
DDR3-1066 (133 MHz) = PC3-8500
DDR3-1333 (166 MHz) = PC3-10667
DDR3-1666 (200 MHz) = PC3-12800
Apesar do aumento no número de transferências por ciclo, os buffers de dados continuam trabalhando a apenas o dobro da frequência das células de memória. Ou seja, a frequência interna (das células de memória) de um módulo DDR3-1600 é de 200 MHz e a frequência externa (dos buffers de dados) é de 400 MHz. As células de memória realizam 8 transferências por ciclo de clock (em vez de 4, como nas DDR2) e os buffers de dados (que operam ao dobro da frequência) realizam 4 transferências por ciclo de clock, em vez de apenas duas, como nos módulos DDR2.
Se as mudanças parassem por aí, os módulos DDR3 não ofereceriam ganhos muito grandes na prática, pois o tempo de latência inicial continuaria sendo o mesmo que nos módulos DDR2 (já que não houve mudança na frequência das células de memória). Se um módulo DDR3 operasse com tempos de acesso 10-10-10-30, os ganhos seriam pequenos em relação a um DDR2 5-5-5-15, já que só haveria ganho nos acessos subsequentes.
Para evitar isso, os módulos DDR3 incluem um sistema integrado de calibragem do sinal, que melhora de forma considerável a estabilidade dos sinais, possibilitando o uso de tempos de latência mais baixos, sem que a estabilidade seja comprometida.
Os módulos DDR3 utilizam também 8 bancos em vez de 4, o que ajuda a reduzir o tempo de latência em módulos de grande capacidade. Elas também trouxeram uma nova redução na tensão usada, que caiu para apenas 1.5V, ao invés dos 1.8V usados pelas memórias DDR2. A redução na tensão faz com que o consumo elétrico dos módulos caia proporcionalmente, o que os torna mais atrativos para os fabricantes de notebooks.
Somadas todas essas melhorias, os tempos de acesso "reais" dos módulos foram sensivelmente reduzidos. Em vez de de trabalharem com tempos de acesso 10-10-10-30, a geração inicial de módulos DDR3 é capaz de trabalhar com temporização 9-9-9-24, ou mesmo 7-7-7-15.
O primeiro chipset a incluir suporte às memórias DDR3 foi o Intel P35, lançado em 2007. Em vez em cometer o mesmo erro que cometeu ao lançar o Pentium 4, quando tentou forçar o uso das memórias Rambus, a Intel adotou uma postura conservadora, equipando o P35 com suporte simultâneo a memórias DDR3 e DDR2 e deixando que os fabricantes de placas escolhessem qual das duas tecnologias utilizar.
Como era de se imaginar, todas as placas mainstream e de baixo custo passaram a suportar exclusivamente memórias DDR2 (que eram muito mais baratas), com as memórias DDR3 ficando relegadas ao mercado de alto desempenho. Isso continuou ao longo de 2008 e 2009, com a mesma fórmula sendo repetida no chipset P45 e nos lançamentos subsequentes.
Isso fez com que a procura pelos módulos DDR3 continuasse fraca e os preços continuassem altos. Para complicar, os primeiros módulos DDR3 não ofereciam um ganho de desempenho tangível em relação aos DDR2 na plataforma soquete 775. Embora a frequência efetiva fosse mais baixa, os módulos DDR2 trabalhavam com tempos de acesso mais baixos, o que fazia com que a competição fosse acirrada, com os DDR2 se saindo melhor em muitas situações.
Isso levou os fabricantes de memória a apostarem na produção de módulos de alto desempenho, em uma corrida armamentista que deu origem a módulos overclocados, capazes de trabalhar a 2000 MHz ou mais (frequência efetiva), mas que em compensação utilizavam tensões de até 2.0V, muito acima dos 1.5V recomendados. Embora vendidos em pequenas quantidades, estes módulos lideravam os benchmarks e por isso recebiam uma atenção desproporcional.
Um bom exemplo dessa época insana são estes módulos DDR3-2000 (9-9-9-24) da G.Skill, que utilizam tensão de 1.9V e são equipados com um cooler ativo (ligado ao módulo através de um heat-pipe) para manter a temperatura de operação em níveis aceitáveis:
Eles não eram apenas caros (o kit com dois módulos de 2 GB custava nada menos que US$ 300 na época de lançamento), mas a tensão fazia com que a vida útil fosse reduzida, com muitos módulos apresentando defeitos prematuros depois de alguns meses de uso, um problema que atingiu também módulos de outros fabricantes.
A Intel resolveu colocar ordem no galinheiro com o lançamento do Core i7, limitando o suporte oficial aos módulos DDR3-1066 e DDR3-1333 e advertindo que o uso de tensões superiores a 1.65 poderia danificar o controlador de memória integrado ao processador.
Isso obrigou os fabricantes a se concentrarem na fabricação de módulos de baixa frequência e baixa latência, em vez de continuarem a investir no simples aumento das frequências. Outra mudança positiva foi que os módulos voltaram a utilizar tensões "normais", variando de 1.5V nos módulos value, a 1.65V nos módulos de alto desempenho, dentro dos valores recomendados pela Intel para uso em conjunto com o i7.
A AMD adotou uma postura similar à da Intel durante a fase de transição, lançando a plataforma AM3 (com o uso de memórias DDR3) mas equipando os processadores Phenom II com controladores híbridos, com suporte simultâneo a memórias DDR2 e DDR3. Isso permitiu que os processadores continuassem compatíveis com as placas AM2+, permitindo que você decidisse entre usar memórias DDR2 ou DDR3 ao escolher a placa-mãe.
As memórias DDR2 demoraram quase 3 anos para se popularizarem desde a introdução do chipset i915P, em 2004, ultrapassando as vendas das memórias DDR antigas apenas a partir de 2007.

HISTORIA DOS COMPUTADORES



 QUE É COMPUTADOR?

No dicionário encontramos: "Computador, s.m. - aquele que faz cômputos ou que calcula; máquina à base de circuitos eletrônicos que efetua grandes operações e cálculos gerais, de maneira ultra rápida." Os irônicos dizem: "Computador é o idiota mais veloz do mundo, pois fará qualquer coisa que nós lhe ordenarmos a uma velocidade extremamente alta." Também podemos dizer: "Computador é um equipamento capaz de aceitar elementos relativos a um problema, submetê-lo a operações predeterminadas e chegar a um resultado."


Complicado? Vamos estudar a história da criação do computador e poderemos ter a nossa própria definição sobre o computador...
PRIMEIRAS MÁQUINAS DE CALCULAR
A história do computador, ao contrário do que muitos podem imaginar, tem seu início há muito tempo atrás, desde quando o homem descobriu que somente com os dedos, ou com pedras e gravetos, ´já não eram suficientes para fazer cálculos...
Então foi criado, há aproximadamente 5.000 a.C., um aparelho muito simples (fig. 1) formado por uma placa de argila onde se escreviam algarismos que auxiliavam nos cálculos. Esse aparelho era chamado de ÁBACO - palavra de origem Fenícia.
Cerca de 200 a.C., o Ábaco era constituído por uma moldura retangular de madeira com varetas paralelas e pedras deslizantes.
O próximo passo na história dos computadores (ano de 1642), ocorreu quando um francês de 18 anos de nome Blaise Pascal, inventou a primeira máquina de somar: PASCALINA (fig. 2), a qual executava operações aritméticas quando se giravam os discos interligados, sendo assim a precursora das calculadoras mecânicas.
Por volta de 1671 na Alemanha, Gottfried Leibnitzinventou uma máquina muito parecida com a Pascalina (fig 3), que efetuava cálculos de multiplicação e divisão, e qual se tornou a antecessora direta das calculadoras manuais.
Em 1802 - na França, Joseph Marie Jacquard passou a utilizar Cartões Perfurados para controlar suas máquinas de tear e automatizá-las.
No início início do século XIX, mais especificamente em 1822, foi desenvolvido por um cientista inglês chamado Charles Babbage uma máquina diferencial que permitia cálculos como funções trigonométricas e logaritmas, utilizando os cartões de Jacquard. Já em 1834, desenvolveu uma máquina analítica capaz de executar as quatro operações (somar, dividir, subtrair, multiplicar), armazenar dados em uma memória (de até 1.000 números de 50 dígitos) e imprimir resultados.


Porém, sua máquina só pode ser concluída anos após a sua morte, tornando-se a base para a estrutura dos computadores atuais, fazendo com que Charles Babbage fosse considerado como o "Pai do Computador".
O INÍCIO DA ERA DA COMPUTAÇÃO
Já no ano de 1890, época do censo dos EUA, Hermann Hollerith percebeu que só conseguiria terminar de apurar os dados do censo quando já seria o tempo de se efetuar novo censo (1900). Então aperfeiçoou os cartões perfurados (aqueles utilizados por Jacquard) e inventou máquinas (fig. 6) para manipulá-los, conseguindo com isso obter os resultados em tempo recorde, isto é, 3 anos depois.
Em função dos resultados obtidos, Hollerith, em 1896, fundou uma companhia chamada TMC - Tabulation Machine Company,vindo esta a se associar, em 1914 com duas outras pequenas empresas, formando a Computing Tabulation Recording Company vindo a se tornar, em 1924, a tão conhecida IBM - Internacional Business Machine.
Em 1930, os cientístas começaram a progredir nas invenções de máquinas complexas, sendo que o Analisador Diferencial de Vannevar Bush anuncia a moderna era do computador. Em 1936, Allan Turing publica um artigo sobre "Numeros Computáveis" e Claude Shannon demonstra numa tese a conexão entre lógica simbólica e circuítos elétricos. Em 1937, George Stibitz constrói em sua mesa de cozinha um "Somador Binário".


Com a chegada da Segunda Guerra Mundial houve a necessidade de se projetar máquinas capazes de executar cálculos balísticos com rapidez e precisão para serem utilizadas na indústria bélica.


Com isso surgiu, em 1944, o primeiro computador eletromecânico (construído naUniversidade de Harvard, pela equipe do professor H. Aiken e com a ajuda financeira da IBM, que investiu US$ 500.000,00 no projeto), possuía o nome de MARK I, era controlado por programa e usava o sistema decimal. Tinha cerca de 15 metros de comprimento e 2,5metros de altura, era envolvido por uma caixa de vidro e de aço inoxidável brilhante e possuía as seguintes características:
  • 760.000 peças,  800 km de fios, 
  • 420 interruptores para controle
  • realizava uma soma em 0,3 s
  • realizava uma multiplicação em 0,4 s
  • e uma divisão em cerca de 10 s
Os computadores Z3 e logo a seguir o Z4, eram utilizados na solução de problemas de engenharia de aeronaves e projetos de mísseis, sendo que Zuze também construiu vários outros computadores para fins especiais, mas não teve muito apoio do governo Alemão, pois Hitler, na época mandou embargar todas as pesquisas científicas, excetos as de curto prazo, sendo que o projeto de Zuze levaria cerca de 2 anos para ser concluído. Umas das principais aplicações da máquinas de Zuze era quebrar os códigos secretos que os ingleses usavam para se comunicar com os comandantes no campo.


COMPUTADORES DE PRIMEIRA GERAÇÃO

Em 1943, um projeto britânico, sob a liderança do matemático Alan Turing, colocou em operação uma série de máquinas mais ambiciosas, o COLOSSUS ( fig. 1 ), pois ao invés de relés eletromecânicos, cada nova máquina usava 2.000 válvulas eletrônicas (por coincidência, mais ou menos o mesmo número de válvulas que Zuzepropusera para a nova máquina que não lhe permitiram desenvolver...).
Colossus trabalhava com símbolos perfurados numa argola de fita de papel, que era inserida na máquina de leitura fotoelétrica, comparando a mensagem cirfrada com os códigos conhecidos até encontrar uma coincidência. Ele processava 25.000 caracteres por segundo. Em 1945, John von Neumann delineia os elementos críticos de um sistema de computador.


Já em 1946, surgiu o ENIAC - Eletronic Numerical Interpreter and Calculator (fig. 2), ou seja, "Computador e Integrador
COLOSSUS - 1943 - criado para quebrar códigos alemães ultra-secretos
 Numérico Eletrônico", projetado para fins militares, pelo Departamento de Material de Guerra do Exército dos EUA, na Universidade de Pensilvânia. Era o primeiro computador digital eletrônico de grande escala e foi projetado por John W. Mauchly eJ. Presper Eckert (que era um gênio em engenharia, pois quando tinha apenas 8 anos contruiu um rádio a cristal e colocou-o num lápis).
ENIAC tinhas as seguintes características:
  • totalmente eletrônico
  • 17.468 válvulas
  • 500.000 conexões de solda
  • 30 toneladas de peso
  • 180 m² de área construída
  • 5,5 m de altura
  • 25 m de comprimento
  • 2 vezes maior que MARK I
  • realizava uma soma em 0,0002 s
  • realizava uma multiplicação em 0,005 s com números de 10 dígitos
Só que o ENIAC tinha um grande problema: por causa do número tão grande de válvulas, operando à taxa de 100.000 pulsos por segundo, havia 1,7 bilhão de chances a cada segundo de que uma válvula falhasse, além da grande tendência de superaquecer-se. Pois as válvulas liberavam tanto calor, que mesmo com os ventiladores a temperatura ambiente subia, às vezs, até 67°C. Então Eckert, aproveitou a idéia utilizada em órgãos eletrônicos, fazendo com que as válvulas funcionassem sob uma tensão menor que a necessária, reduzindo assim as falhas a 1 ou 2 por semana.Nesta época, as válvulas representavam um grande avanço tecnológico, mas apresentavam os seguintes problemas:
  • aquecimento demasiado provocando queima constante
  • elevado consumo de energia
  • eram relativamente lentas
O ENIAC foi desativado em 2 de outubro de 1955.
O sucessor do ENIAC foi o EDVAC - Eletronic Discrete Variable Computer ou "Computador Eletrônico de Variáveis
EDSAC - 1949 e seu inventor, o cientista inglês - Maurice Wilkes o primeiro computador operacional em grande escala capaz de armazenar seus próprios programas.
 Discretas". O EDVAC foi planejado para acelerar o trabalho armazenando tanto programas quanto dados em sua expansão de memória interna. Os dados, então, eram armazenados eletronicamente num meio material composto de um tubo cheio de mercúrio, conhecido como linha de retardo, onde os cristais dentro do tubo geravam pulsos eletrônicos que se refletiam para frente e para trás, tão lentamente quanto podiam, de fato a reter a informação, semelhante a um desfiladeiro que retém um eco, que Eckert decobriu por acaso ao trabalhar com radar. Outra grande característica do EDVAC era poder codificar as informações em forma binária em vez da forma decimal, reduzindo bastante o número de válvulas.
LEO - 1951 - primeiro computador comercial
No ano de 1947, John Bardeen,William Shockley e Walter Brattaininventam o TRANSISTOR.
Em 1949, surge o EDSAC - Eletronic Delay Storage Automatic Calculator ou "Calculadora Automática com Armazenamento por Retardo Eletrônico", o qual marcou o último grande passo na série de avanços decisivos inspirados pela guerra: Começou a "Era do Computador"!
E em 1951, surge o primeiro computador comercial o LEO




Transistor- 1952


COMPUTADORES DE SEGUNDA GERAÇÃO

Já em 1952, a Bell Laboratories inventou o Transistor que passou a
UNIVAC - 1952
usado para prever resultados da eleição presidencial
 ser um componente básico na construção de computadores e apresentava as seguintes vantagens:
aquecimento mínimo
pequeno consumo de energia
mais confiável e veloz do que as válvulas
No mesmo ano, John Mauchly e Presper Eckertabriram sua própria firma na Filadéfia e criaram oUNIVAC - Universal Automatic Computer, ou seja, "Computador Automático Universal", o qual era destinado ao uso comercial. Era uma máquina eletrônica de programa armazenado que recebia instruções de uma fita magnética de alta velocidade ao invés dos cartões perfurados. O UNIVAC foi utilizado para prever os resultados de uma eleição presidencial.
IBM 650 - 1954
Também em 1952, Grace Hopper transformou-se em uma pioneira no
IBM 650 - 1954
 processamento de dados, pois criou o primeiro compilador e ajudou a desenvolver duas linguagens de programação que tornaram os computadores mais atrativos para comércio.
Em 1953, Jay Forrester, do MIT, construiu uma memória magnética menor e bem mais rápida, a qual substituía as que usavam válvulas eletrônicas. Já em 1954, a IBM concluiu o primeiro computador produzido em série, o 650, que era de
 tamanho médio e enquanto isso, Gordon Teal, da Texas Instruments, descobre um meio de fabricar transistores de cristais isolados de silício a um custo baixo.
Conclui-se em 1955, o primeiro computador transistorizado, feito pela Bell Laboratories: o TRADIC, o qual possuía 800 transistores, sendo cada um em seu próprio recipiente.



PDP-8 - 1965
primeiro minicomputador comercial

COMPUTADORES DE TERÇEIRA GERAÇÃO

De 1958 a 1959, Robert Noyce, Jean Hoerni, Jack Kilby e Kurt Lehovec participam do desenvolvimento do CI - Circuito Integrado. Em 1960, a IBM lança o IBM/360, cuja série marcou uma nova tendência na construção de computadores com o uso de CI, ou pastilhas, que ficaram conhecidas como Chips. Esses chips incorporavam, numa única peça de dimensões reduzidas, várias dezenas de transistores já interligados, formando circuitos eletrônicos complexos.
Os primeiros computadores com circuito integrado foram criados pela Burroughs, em 1968, e tinham o nome de B2500 e B3500.

  • primeiro microprocessador
  • 2.250 componentes
  • soma 2 números de 4 bits em 11 milionésimos de segundo
  • tornou-se padrão para a indústria dos microcomputadores
  • 4.500 componentes
  • soma 2 números de 8 bits em 2,5 milionésimos de segundo
  • bastante usado em computadores domésticos
  • 4.300 componentes
  • soma 2 números de 8 bits em 1 milionésimos de segundo
Apple II, TRS-80 e PET - 1977
Bill Gates e Paul Allen - 1975
Logo após, em 1975, os estudantes William (Bill) GatesPaul Allen criam o primeiro
software para microcomputador, oqual era uma adaptação do BASIC (Beginners All-Purpose Symbolic Instruction Code, ou "Código de Instruções Simbólicas para todos os Propósitos dos Principiantes") para o ALTAIR. Anos mais tarde, Gates e Allen fundaram a Microsoft, uma das mais bem sucedidas companhias de software para microcomputadores.
No ano de 1977, surge no mercado de produção em série, três microcomputadores: oApple II, o TRS-80 da Radio Shack e o PET da Commodore. Em 1979, é lançado pelaSoftware Arts o "VisiCalc", o qual foi o primeiro programa comercial para microcomputadores




COMPUTADORES DE QUARTA GERAÇÃO

Na década de 80, foi criado o IC LSI - Integratede Circuit Large Scale Integration, ou seja, "Circuito Integrado em Larga Escala de Integração", onde foram desenvolvidas técnicas para se aumentar cada vez mais o número de componentes no mesmo circuito integrado. Alguns tipos de IC LSI incorporavam até 300.000 componentes em uma única pastilha. Os mais famosos desta época foram:
Hewlett-Packard - SuperChip (1981)
  • um dos chips de 16 bits mais poderosos e versáteis
  • executa multiplicação com uma única operação em vez de realizá-la pela repetição de adições
  • 70.000 componentes
  • multiplica 2 números de 16 bits em 3,3 milionésimos de segundo
  • primeiro microprocessador de 32 bits
  • seu projeto durou 18 meses
  • 450.000 componentes
  • multiplica 2 números de 32 bits em 1,8 milionésimos de segundo
Finalmente, em 1981, a IBM resolve entrar no mercado de microcomputadores com o IBM-PC.
IBM-PC - 1981




COMPUTADORES DE QUINTA GERAÇÃO

Microprocessador F-100
Os computadores de Quinta Geração têm como característica o uso de IC VLSI - Integrated Circuit Very Large Scale Integration, ou seja, "Circuitos Integrados em uma Escala Muito Maior de Integração".
Os "chips" vêm diminuito tanto de tamanho, fazendo com que seja possível a criação de computadores cada vez menores, como é o caso da microminiaturização do microprocessador F-100, que mede somente 0,6 cm quadrados e é pequeno o suficiente para passar pelo buraco de uma agulha!
CLASSIFICAÇÃO DOS COMPUTADORES
  Inicialmente, os computadores eram agrupados em dois tipos:
  • Pessoal: caracterizavam-se pela limitação de recursos de periféricos, pela não conexão com outros equipamentos e pela baixa velocidade de transmissão de dados.
  • Profissional: permitiam a expansão de periféricos à sua configuração básica, maior velocidade de transmissão e a conexão a outros equipamentos.
Podiam também serem classificados quanto às características de utilização:
  • Científicos: que possuem uma pequena entrada de dados; um processamento complexo, com grandes rotinas de cálculos e uma pequena saída de resultados.
  • Comerciais: que possuem uma grande entrada de dados; um processamento relativamente simples e uma grande saída de resultados.
Ou, quanto às características de operação:
  • Analógicos: computadores que executam trabalhos usando elementos representados por grandezas físicas, como por exemplo, a intensidade de uma corrente elétrica ou o ângulo de giro de uma engrenagem. São computadores criados para uma finalidade específica, isto é, só se aplicam a um determinado tabalho. Os resultados obtidos com o uso de computadores analógicos são aproximados e servem ao próprio sistema onde é utilizado, como por exemplo: crontrole de temperatura de uma caldeira utilizando sensores, medidor de água ou de energia elétrica.
  • Digitais: computadores que realizam suas operações utilizando elementos representados por grandezas matemáticas (números), ou seja, operam dígito a dígito. São computadores destinados a aplicações múltiplas, podendo ser utilizados em diversas tarefas. Por utilizar valores numéricos, os resultados obtidos com esse tipo de computador são exatos, como por exemplo: os cálculos de engenharia.
(O computador analógico "mede" e o computador digital "conta")


TIPOS DE COMPUTADORES PADRÃO PC

Um dos primeiros portáteis
Existem vários tipos de computadores:

  • "Mainframes", que são computadores de grande ou médio porte, utilizados em grandes empresas;

  • Minicomputadores;

  • Microcomputadores, também conhecidos como "desktop", os quais existem de diversos modelos e tipos, como PC, Macintosh e Power PC;

  • Portáteis, como os laptops, notebooks, mini-notebooks, handhelds, notepads e palm tops.
IBM PC, ou Personal Computer (Computador Pessoal), surgiu em 1981 e se tornou um padrão de microcomputador, o qual passou a ter uma evolução muito rápida, e difícil de se acompanhar...
PC IBM
pois ao adquirimos um modelo que consideramos de último tipo, verificamos que já despontou no mercado um outro mais novo, mais moderno e poderoso!
Vejamos se conseguimos "acompanhar" um pouco desta acelerada evolução:
PC - Personal Computer:

  • permitia a inclusão de 5 placas de expansão;

  • 256 Kb de memória RAM

  • 40 Kb memória ROM

  • uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360 Kb;

  • monitor CGA monocromático (fósforo verde, âmbar ou branco).
PC XT - Personal Computer eXtended Tecnology:PC AT - Personal Computer Advanced Tecnology:

  • permitia a inclusão de 8 placas de expansão;

  • 512 Kb de memória RAM

  • 40 Kb memória ROM

  • uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360 Kb;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 10 a 40 Mb;

  • monitor CGA monocromático (fósforo verde, âmbar ou branco) ou colorido;

  • placas de expansão padrão ISA de 8 bits.

  • permitia a inclusão de 8 placas de expansão;

  • 1 Mb de memória RAM

  • 64 Kb memória ROM

  • uma ou duas unidades de disquete de 5 1/4" com capacidade de gravação de 360 Kb ou 1.2 Mb;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 20 a 160 Mb;

  • monitor CGA monocromático ou colorido ou monitor EGA;

  • placas de expansão padrão ISA de 8 e 16 bits.
AT 286386 SX

  • de 7 a 16 MHz;

  • 1 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb;

  • monitor CGA monocromático ou colorido ou monitor EGA ou monitor VGA;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 20 a 160 Mb;

  • mouse;

  • placas de expansão padrão ISA de 8 e 16 bits.

  • geralmente de 16 a 20 MHz;

  • 2 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb;

  • monitor CGA ou EGA ou VGA (monocromático ou colorido);

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 40 a 200 Mb;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits.
386 DX486 SLC, DLC ou SX

  • geralmente de 33 a 40 MHz;

  • 2 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 360 Kb ou 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb;

  • monitor CGA ou EGA ou VGA (monocromático ou colorido);

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 40 a 200 Mb;

  • placa fax-modem 1.200 ou 2.400 Kbps;

  • com ou sem co-processador matemático;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

  • geralmente de 25 a 40 MHz;

  • 2 a 4 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb;

  • monitor VGA ou Super VGA (monocromático ou colorido);

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 120 a 400 Mb;

  • com ou sem co-processador matemático;

  • placa fax-modem 2.400 ou 4.800 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits.
486 DX486 DX2

  • geralmente de 40 a 50 MHz;

  • 4 a 16 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 720 Kb ou 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 2x (velocidades);

  • monitor Super VGA (monocromático ou colorido);

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 120 a 540 Mb;

  • placa fax-modem 4.800 ou 9.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits.

  • geralmente de 66 MHz;

  • 8 a 64 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 4x;

  • monitor Super VGA colorido;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 420 a 1.2 Gb;

  • placa fax-modem 14.400 ou 28.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e Vesa Local Bus de 32 bits.
486 DX4586 (com processador Cyrix ou AMD) ou Pentium (processador Intel)

  • de 80 a 100 MHz;

  • 16 a 64 Mb de memória RAM;

  • um ou mais drives de 5 1/4" com capacidade de gravação 1.2 Mb e/ou drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 8x;

  • monitor Super VGA colorido;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb;

  • placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits, Vesa Local Bus de 32 bits ou PCI.

  • de 75 a 200 MHz;

  • 16 a 64 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 16x;

  • monitor Super VGA colorido;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb;

  • placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.
686 (com processador Cyrix)Pentium PRO

  • (não teve muita aceitação);

  • 16 a 64 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 16x;

  • monitor Super VGA colorido;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 2 Gb;

  • placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

  • (foi muito utilizado na área gráfica)

  • de 166 a 200 MHz;

  • 16 a 64 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 16x;

  • monitor Super VGA colorido;

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 1.2 a 3.2 Gb;

  • placa fax-modem 14.400 ou 33.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.
Pentium MMXPentium II

  • com tecnologia MMX que acelera os gráficos em 3 D;

  • de 166 a 233 MHz;

  • 16 a 128 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 16x a 48x;

  • monitor Super VGA colorido de 14" ou 15";

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 2 a 8 Gb;

  • placa fax-modem 33.600 a 56.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

  • com tecnologia MMX que acelera os gráficos em 3 D;

  • processador slot 1;

  • de 200 a 500 MHz;

  • 16 a 256 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 16x a 48x;

  • monitor Super VGA colorido de 14" ou 15";

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 4 a 10 Gb;

  • placa fax-modem 56.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.
Pentium II Celeron (Intel) ou K6 - II (AMD)Pentium III (Intel) ou K-7 (AMD Duron)

  • processador socket 7;

  • de 300 a 550 MHz;

  • 16 a 256 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de CD Rom 48x a 52x;

  • monitor Super VGA colorido de 14" ou 15";

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 8 a 15 Gb;

  • placa fax-modem 56.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.

  • processador slot 1;

  • de 500 a 1 GHz (mais atual);

  • 32 a 512 Mb de memória RAM;

  • um drive de 3 1/2" com capacidade de gravação 1.44 Mb;

  • drive de DVD, ou CD ROM ou CD RW;

  • monitor Super VGA colorido de 14" ou 15" ou 17";

  • uma ou duas unidades de disco rígido de 10 a 36 Gb;

  • placa fax-modem 56.600 Kbps;

  • placas de expansão padrão ISA de 16 bits e PCI.





HARDWARE E SOFTWARE

Você conhece o significado de  "Hardware" e "Software"?

  • Hardware: é o nome dado ao conjunto de dispositivos (componente físicos) que formam o computador, isto é, a máquina propriamente dita.

  • Software: é o nome dado aos programas de um computador, ou seja, o conjunto ordenado de instruções, expresso em linguagens especiais e compreensíveis para a máquina, para que ela possa executar as operações que desejamos.
A EVOLUÇÃO DOS SISTEMAS OPERACIONAIS
Sistema Operacional é um conjunto de programas que permitem a criação e manutenção de arquivos, execução de programas e utilização de periféricos tais como: teclado, vídeo, unidades de disquete, impressora. O Sistema Operacional serve também de intermediador entre os aplicativos e o computador, pois é ele que coloca os programas na memória para que sejam executados.
Vamos ver, então, um pouco da história dos Sistemas Operacionais para microcomputadores padrão IBM PC:

  • MS-DOS 1.0 e PC-DOS 1.0: Em 1981 surgiram os dois primeiros DOS, ou seja, "Disk Operating System" (Sistema Operacional de Disco).

  • MS-DOS 1.25 e PC-DOS 1.1: Nesta versão, foram acrescentados suporte a discos de dupla face e correção de "bugs"; foram amplamente distribuídos por OEMs além da IBM.

  • MS-DOS 2.0 e PC-DOS 2.0: Foram lançados em 1983, juntamente com o IBM PC/XT e nesta versão foram acrescentados suporte aos discos rígidos e à estrutura hierárquica de arquivos semelhante aos do UNIX / XENIX.

  • PC-DOS 2.1: Lançado com o PCjr e com correção de "bugs".

  • MS-DOS 2.01: Versão lançada com suporte internacional.

  • MS-DOS 2.11: Somente com correção de "bugs".

  • MS-DOS 2.25: Veio com suporte ao conjunto de caracteres estendidos.

  • MS-DOS 3.0 PC-DOS 3.0: Lançados em 1984 juntamente com o PC/AT e foram acrescentados o suporte a discos flexíveis de 1.2 Mb e a discos rígidos maiores.

  • MS-DOS 3.1 e PC-DOS 3.1: Nesta versão foi acrescentado o suporte às redes da Microsoft.

  • WINDOWS 1.0: Em 1985, foi lançado o Windows, que na realidade não era um sistema operacional, mas somente uma interface gráfica com o usuário do MS-DOS, ou seja, para que o Windows funcionasse, havia a necessidade de se carregar previamente o MS-DOS.

  • MS-DOS 3.2 e PC-DOS 3.2: Em 1986, tiveram acrescentado o suporte a discos de 3,5 polegadas.

  • MS-DOS 3.3 e PC-DOS 3.3: Em 1987, foram lançados juntamente com o PS/2 da IBM e possuíam amplo suporte a páginas de código fonte.

  • WINDOWS 2.0: Apareceu, também em 1987, mas com compatibilidade com o OS/2 Presentation Manager.

  • MS-DOS 4.0 PC-DOS 4.0: Lançado em 1988, com suporte a volumes lógicos maiores do que 32 Mb; "shell" visual.

  • MS-DOS 5.0: Lançado em 1989, com alguns recursos a mais.

  • MS-DOS 5.2: Com correção de bugs.

  • WINDOWS 3.0: Surgiu em 1990, para ser utilizado em computadores 286 e 386 e foi lançado em grande estilo, mas ainda não teve grande aceitação.

  • MS-DOS 6.0: Em 1993, possuía recursos para verificação do winchester e defragmentação (Defrag).

  • WINDOWS 3.1: Passou a ser mais conhecido e aceito.

  • MS-DOS 6.2: Última versão do MS-DOS lançada, tinha correção de "bugs".

  • WINDOWS 3.11 For Workgroups: Versão para ligação de computadores em rede, passou a ser utilizado pela grande maioria de usuários de microcomputadores.

  • WINDOWS 95: Em 1995, o Windows tornou-se verdadeiramente um Sistema Operacional, funcionando sozinho, sem a necessidade do MS-DOS. Foi quando o seu sucesso estourou.

  • WINDOWS NT: Sistema Operacional para Servidores de Rede.

  • WINDOWS 95 SE (Second Edition): Versão lançada para correção de bugs.

  • WINDOWS 98: Versão de aperfeiçoamento da versão 95, mas com uma novidade: passa a ser um aplicativo 32 bits.

  • WINDOWS 98 SE (Second Edition): Versão com correção de bugs.

  • WINDOWS 2000: Lançado em 2000, com correção de bugs, e suporte a redes, na realidade uma atualização do Windows NT.



    CÓDIGO DE MÁQUINA

    A linguagem do computador, também chamada de código de máquina, é composto somente de dois números: 0 e 1. E com
    SISTEMA DECIMAL
    (Base 10)
    SISTEMA BINÁRIO
    (Base 2)
    milhar
    103
    centena
    102
    dezena
    101
    unidade
    100
    milhar
    23
    centena
    22
    dezena
    21
    unidade
    20
    5
    7
    9
    2
    1010
    2 x 1 =2
    9 x 101 =90
    7 x 102 =700
    5 x 103 = 5000
    Valor =5792
    0 x 20 = 0
    1 x 21 = 2
    0 x 22 = 0
    1 x 23 = 8
    Valor = 1O
     estes dois números, é possível escrever absolutamente tudo. Os códigos 0 e 1 são também chamados de sistema binário, e significam para o computador: 0 = desligado e 1 = ligado. A união de 8 conjunto de "zeros" e "uns" formam um carácter qualquer como por exemplo a letra "A": 1010 0001.
    Veja na tabela à direita, uma comparação do Sistema Binário com o Sistema Decimal (que é o normalmente utilizado pelas pessoas):
    Se você quiser saber quais os códigos binários que são necessários para escrever o seu nome, ou uma palavra qualquer, dê uma olhada na tabela em baixo:
    Caracter
    Código ASCI
    Caracter
    Código ASCI
    (espaço)
    .
    (
    +
    $
    *
    )
    -
    /
    '
    ,
    =
    A
    B
    C
    D
    E
    F
    G
    H
    I
    J
    K
    L
    0100 0000
    0100 1110
    0100 1000
    0100 1011
    0100 0100
    0100 1010
    0100 1001
    0100 1101
    0100 1111
    0100 1100
    0100 0111
    0101 1101
    1010 0001
    1010 0010
    1010 0011
    1010 0100
    1010 0101
    1010 0110
    1010 0111
    1010 1000
    1010 1001
    1010 1010
    1010 1011
    1010 1100
    M
    N
    O
    P
    Q
    R
    S
    T
    U
    V
    W
    X
    Y
    Z
    0
    1
    2
    3
    4
    5
    6
    7
    8
    9
    1010 1101
    1010 1110
    1010 1111
    1011 0000
    1011 0001
    1011 0010
    1011 0011
    1011 0100
    1011 0101
    1011 0111
    1011 0111
    1011 1000
    1011 1001
    1011 1010
    0101 0000
    0101 0001
    0101 0010
    0101 0011
    0101 0100
    0101 0101
    0101 0110
    0101 0111
    0101 1000
    0101 1001
    BITS & BYTES
    Bit - é a menor unidade de dado do computador, podendo assumir um dos dois valores 0 ou 1, sendo que, se o nível de energia for baixo assumido é 0 e se o nível de energia for alto o valor assumido é 1. Se desejarmos representar números maiores, deveremos cominar bits em palavras.
    Byte
     - é um conjunto de 8 bits, formando segundo uma sequência que representa um carácter. Pode-se fazer uma correspondência biunívoca entre cada número decimal (0 a 9), as letras maiúsculas e minúsculas (A até Z), os símbolos matemáticos, a pontuação, etc, com um respectivo byte.
    Kilobyte
     ou Kbyte ou Kb - um Kbyte corresponde a 210 bytes ou seja, 1024 bytes. Ex.: um microcomputador antigo tipo PC-XT possuía 640 Kbytes de memória, ou seja, 655.360 bytes de memória, porque: 640 Kb x 1024 bytes = 655.360 bytes. Isto quer dizer que ele poderia ter na sua memória até 655.360 caracteres.
    Megabyte
     ou Mbyte ou Mb - um Mbyte corresponde a 1024 Kbytes, 1.048.576 bytes.
    Gigabyte
     ou Gbyte ou Gb - um Gbyte corresponde a 1024 Mbytes. 
    Terabyte
     ou Tbyte ou Tb - um Tbyte corresponde a 1024 Gbytes.
    LINGUAGENS DE COMPUTAÇÃO
    São programas utilizados para criar sistemas e softwares aplicativos e podem ser de 2 tipos:
    Linguagens de Baixo Nível: que são linguagens totalmente orientadas para a máquina, ou seja, são as que mais se aproximam do "Código de Máquina", ou seja, dos 0 e 1, e há a necessidade de se conhecer solidamente o hardware. Os programas resultantes destas linguagens são de pequeníssimo tamanho e de extrema rapidez. Exemplo: Assembler, Linguagem C.
    Linguagens de Alto Nível: é uma linguagem mais orientada para o problema, de modo que o programador deve dar pouca ou nenhuma atenção às características do computador que irá executar o programa. Os programas resultantes destas linguagens não são tão rápidos. Exemplo: Delphi, Visual Basic, Pascal, o antigo Clipper, etc.
    Para que os programas funcionem, eles necessitam ser traduzidos para o código de máquina (ou seja o código fonte do programa deve ser transformado em código objecto) e para isso precisa de um tradutor ou de um compilador:
    Tradutor: deve estar na memória enquanto se executa o programa; o programa precisa ser traduzido cada vez que é rodado; cada instrução vai sendo traduzida a medida que vai sendo executada, com isso o programa acaba por se tornar mais lento. Exemplo: Access, DBase, etc.
    Compilador: não precisa estar na memória enquanto se executa o programa, pois este é traduzido inteiramente uma vez só, tornando sua execução bem mais rápida. Exemplo: Delphi, Clipper, Pascal, C, etc.
    TIPOS DE SOFTWARE
    Existe uma quantidade muito diversificada de softwares disponíveis no mercado. Entre os tipos mais conhecidos estão:

    • Sistemas Operacionais: Controlam o computador (sem eles, o computador não funciona). Exemplo: MS-DOS, Windows, OS/2, Unix, etc.

    • Editores de Texto:  Substituem, com muitíssimas vantagens, a máquina de escrever, podendo-se fazer textos, memorandos, cartas, contratos, relatórios, correspondências em geral, documentos, etc. Num Editor de Textos, podem ser utilizados diversos recursos, tais como: sublinhado, negrito, fontes de letras de diversos tipos, cores, correcção ortográfica, inserção de textos, etc. Exemplo: Word, WordPerfect, Lotus AmiPro, etc.

    • Planilhas de Cálculo: Servem para se fazer todos os tipos de cálculos e operações matemáticas, sendo bastante úteis para diversas aplicações, tais como: folha de pagamento, contabilidade, contas a pagar e a receber, cálculos estatísticos, balanços, criações de gráficos, etc. Exemplo: Excel, Lotus 123, etc.

    • Gerenciadores de Banco de Dados: Os quais serem para armazenar informações, tais como, cadastro de clientes, fornecedores, materiais, peças, mala-diretas, etc. Podendo ser efectuados cálculos e emitidos relatórios, com grande facilidade. Exemplo: Access, DBase, Paradox, etc.

    • Programas Gráficos - CAD: Os CAD - Computer Aided Design ou seja, programas de projectos assistidos por computador que são muito utilizados por arquitectos, engenheiros, desenhistas, ilustradores, etc. e servem para se criar desenhos, imagens, alterar fotografias. Exemplo: Auto-CAD, etc.

    • Editores Gráficos: Servem para se criar desenhos, imagens, alterar fotografias. Exemplo: Corel Photo Paint, Paint Shop Pro, Ulead Photo Impact, etc.

    • Programas de Editoração Gráfica: São programas para unir imagens e textos, na criação de editoração gráfica: folhetos, panfletos, cartões de visita, cartões de cumprimento, cartões postais, etiquetas, textos para jornais, etc. Exemplo: Corel Draw, Page Maker, MS-Publisher, etc.

    • Integrados : Servem para os usuários que necessitam trabalhar com diversos softwares ao mesmo tempo (planilha, editore de texto, banco de dados, gráficos), porém possuem menores recursos do que os softwares adquiridos isoladamente. Exemplo: MS-Works, StarOffice, etc.

    • Programas Educacionais : São de diversos tipos, desde programas educacionais para crianças, quanto cursos de línguas, tradutores, enciclopédias, dicionários, etc.

    • Programas de Jogos : Servem para divertir crianças e adultos, e existem vários e de diversos tipos, desde bem simples até muito complexos, incluindo imagens em 3 dimensões. Exemplo: Paciência, Come-come, Doom, Prince of Persia, Simuladores de Submarino, de Avião, de Helicóptero, Corridas de Formula 1, etc.

    • Browsers : São programas que servem para a navegação na Internet. Exemplo: Internet Explorer, FireFox, Netscape Navigator, Opera, etc.



O MUNDO DO COMPUTADOR © 2010. Design by :chimica Sponsored by: Vitorino Chimica Chimica